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O que é ser Indie?

Bem… após algum tempo macaqueando a internet dos outros pra baiar discos de bandas completamente desconhecidas do público grosso, eu resolvi parar pra pensar: o que é ser Indie?

(pra quem não sabe, Indie é o termo que designa a produção cultural do “ciruito independente”, assim como os “adeptos” de tal circuito)

Esse questionamento também veio graças à um (ex?) amigo meu, que veio com uma ofensiva de eu ser supostamente “menos Indie” que ele, porque eu procurava bandas novas atráves de meios como a Rolling Stone,  que é nada mais nada menos que a revista mais conceituada  sobre musica e variedades do mundo.

Esse mesmo (ex?) amigo mandou eu “parar de ser otário” e procurar bandas novas no Orkut e no Google…

Isso me fez pensar duas coisas: 1) como meu (ex?) amigo é desocupado! 2) como ele é estupido! as informações mostradas pelo Google, são ainda mais massificadas  que as mostradas pela “revistinha”, e o Orkut não é nem um pouco diferente disso.

Mas, de volta ao questionamento: depois de muito pensar ( e rodar meus discos na madrugada), eu cheguei à (presunçosa) conclusão sobre meu “grau Indie”, e o “grau Indie” do meu (ex?) amigo.

Eu sou mais Indie que ele!!

Afinal, ser Indie não é só vestir as cores da turma, lotar o pc de mp3 de bandas Indie, torcer o nariz pras rádios (que hoje em dia só sabem tocar Akon, Chris Brown, e outros recalcados cantores de “Hip-Hop bonzinho”).

Ser Indie é amsi que isso! Os Indies pelo mundo são engajados (vide as novas tendencias do Glastonbury, Coachella e afins), são informados (basta ver as letras de algumas bandas, um pouco masi politizadas, e as entrevistas de boa parte dos cantores/musicos do cirtuito Indie mundial), são liberais dispostos a dar a cara a tapa para defender os direitos de seja quem for (basta ver, por exemplo [um tanto monocromático] a militancia GLS [ou Indiessexual] no meio Indie). Em suma, são pessoas engajadas e esclarecidas (em sua maioria).

Enquanto isso, meu (ex?) amigo tem o curioso habito de fazer cara de “natureza morta” quando algum tema político, ou além da música, entra em pauta (a Rolling Stone, a “revistinha” que ele tanto esculacha, em deixa a par de muita coisa além da música, e o que eu não sei por ela, eu sei porque corro atrás), não mexe uma palha para defnder uma causa, por mais que ele berre que “abraçou” a mesma, e lê tanto quando um vaso chines.

Alguma dúvida sobre a minha (presunçosa) conclusão?

novembro 22, 2008 at 1:30 pm Deixe um comentário

Alguns questionamentos pretensiosamente transcedentais

1 – Quem disse que para haver poesia e carga emocional em uma música ela precisa ser ao menos melancólica?

2 – Como o brasileiro tem a cara de pau de passar horas sentado no sofá assistindo novela, ou sei lá o que, e dizer frequentemente que não tem tempo livre, e que está sempre correndo contra o relógio

3 – Por que tudo parece ocorrer em qualquer lugar, menos onde você mora?

4 – Por que ainda tem gente (ao menos nos cafundós do Brasil, onde eu moro) que acha que ter/ter tido doença veérea é prova de virilidade e masculinidade?

5 – Por que somos forçados a escolher o que queremos fazer pelo resto das nossas vidas justamente quando estamos passando pela fase de maior quantidade de mudanças e dúvidas?

6 – Em que ponto da história lutar pro sus direitos tornou se errado, e o conformismo estático tornou-se o real modo de se viver feliz?

7 – Por que as pessoas medíocres se esforçam tanto para apagar as pessoas com potencial e talento, se esse esfoço poderia ser canalizado para aperfeiçoamento, que faria desnescessário apagar os supostos talentosos?

8 – Por que é nescessário a vaca ir pro brejo de vez para as pessoas se mobilizarem por uma causa?

aceito respostas para algum dos questionamentos…

junho 13, 2008 at 12:20 pm Deixe um comentário

As discrepâncias e valores na universidade (ou a peleja de Dotô Reitor e os estudantes)

Qualquer um que não enfiar a cabeça na areia o dia todo, e fizer o esforço de assistir meia hora de jornal durante a noite, verá uma noticia interessante: estudantes sitiaram e ocuparam a reitoria da UnB (Universidade de Brasília), em protesto à não renuncia do reitor Thimoty Mulholland, acusado de desviar  verbas destinadas às pesquisas da Universidade, para “decorar” o apartamento funcional que habita. Ou, no popular, meteu a mão no bolso do contribuinte para enfeitar seu apartamento com singelas latas de lixo de centenas de dinheiros cada uma.

Nessa mesma reportagem, seria bem capaz de se vislumbrar o “inocente” Mulholland, se fazendo de João-sem-braço, balouçando a bigodeira de Sinhozinho Malta, e batendo no peito para dizer que não sai do cargo porque “entrou pela lei” e “só há de sair pela lei”. Enquanto isso vai se provando e se formando no imaginário popular (ao menso daquele que assiste algo à noite que não as novelas e o BBB) a imagem de um Thimoty Mulholland com lama até os joelhos e cada vez mais enrolado na falácia de “estar sofrendo golpe de seus opositores”.

Enquanto isso, no prédio da Reitoria da UnB, os estudantes acampam, fazem piquete, vaiam, protestam, exigem seus direitos legítimos violados descaradamente, e são olhados com vista grossa pelos conservadores guardas e espectadores…

… Afinal, onde já se viu tamanho desaforo como rapazes e moças, recém-saidos da adolescência, estudantes de faculdade, erguerem suas vozes e esforços para bater de frente com os graúdos que estão no poder?

mas, como já dizia o grandíssimo Chico Buarque de Hollanda “Apesar de você\ Amanhã há de ser\ Outro dia…”

abril 9, 2008 at 12:15 am 3 comentários

(alguns poucos) sobre medos

[o medo é uma condição inerente ao ser humano, um instinto de auto-preservação que desencoraja o ser a se expor a situações possivelmente danosas]

Eu sempre tive medo de relâmpagos, raios, trovões e todos esses fenômenos que riscam o céu fazendo estardalhaço. Esse tal medo ficou meio latente quano eu era pequeno, talvez porque morando no interior de São Paulo (onde as trovoadas são tão comuns quanto o amanhecer, e onde elas são mais fortes), eu era super-exposto a tal estimulo externo que eu ficava “anestesiado” em relação a ele, ou talvez porque eu nescessitasse apenas de seis minutos para chegar a um sono profundo.

Hoje, ao me mudar para o extremo leste das Américas (onde só recemente esses fenômenos eletrostáticos começam a se tornar frequentes), o meu descostume de encarar tais reações da natureza me fez desabrochar esse medo de forma meio panicosa, talvez agravado pela minha consciência que se recusa a se apagar rapidamente.

Para as poucas pessoas a quem expus o fato, a constatação da situação foi para elas uma surpresa digna de final de novela. Eles sempre me diziam: “mas logo você, tão esclarecido e sapiente”, omessa! como se a pessoa ser sabida das coisas fizesse ela imune a qualquer forma de medo de fenômenos e arquétipos da natureza.

Para provar meu ponto (e encerrar isto tudo antes de me estender demais), vou citar duas pessoas bastante importantes para a compreensão deste panorama: uma delas é meu subconsciente (uma entidade a parte), que disse assim: “se raios fossem coisas boas, não seriam usados por deuses para fulminar (e fritar) humanos”. a outra é de Adrian Monk, o maior gênio-filósofo-janota de nossos tempos, que resume tudo isto em uam frase “é bom você tomar cuidado, ou esse mundo que amamos tanto, vai te matar!”. pelo sim e pelo não…

março 23, 2008 at 11:30 am 3 comentários

para acabar com as reclamações dos pais

Ultimamente, com o reforço do contato com alguns amigos, que outrora erma apenas virutais, tive acesso à “seita secreta” do Pump It Up da praça de jogos de um shopping próximo (em localês: acesso à pump da game station do manaíra shoppping). Uma maquina que nunca tive coragem de enfrentar, com medo da censura e chacota que poderia me ocorrer ao mostrar minha falta de costume e habilidade (minha “noobice”) perante os jogadores que sempre estão snetados em volta da maquina, adorando-a como se fosse um altar místico.

Descobri, com esses contatos reavivados, comecei a dar meus primeiros passos como “stepper” no jogo, com algumas vitorias interessantes logo no primeiro dia; e assim descobri que, além do grupinho dos jogadores não ser tão hostil com os novatos (alguns até ajudam), Pump It Up é um interessante exercício aeróbico disfarçado em um game com música vibrante, gráficos diversos e atrativos e uma gama de modos de jogar aos quais você pode se adaptar.

Na verdade, eu não era “virgem” nos jogos de dança (se fosse, não conseguiria ter domado minha leve fobia de público, que no Pump é causada por todos estarem olhando em sua direção, tentando focar a tela, e não em você; mas vá dizer isso a vocÊ mesmo quando você estiver errando feio em uma sequencia enorme de flechas) pois jogo à quase um ano o “rival” do Pump It Up, o Dance Dance Revolution, jogo do console Playstation 2, no qual se pluga um tapete que faz as vezes de tablado de dança.

Bem, o que tenho tentado dizer neste post é que, para aqueles que se recusam a sair do videogame para fazer exercicios como os pais adoram encher o saco quando se está jogando confortavelmente, há uma alternativa para não deixar de jogar um bom game, e deixar sua mama feliz: é só botar o DDR ou passar o cartão no Pump do shopping mais próximo e se divertir.

janeiro 23, 2008 at 10:45 pm 4 comentários

Uma dúvida

Eu queria entender uma coisa que, por sinal, tem tolado com força total nos últimos dois anos, e que tá me deixando doido de raiva.

Queria entender como a postura “putona”, a postura “i’m a bitch” tornou-se cool de uns tempos pra cá.

O que quero dizer é, como é que figuras como Paris Hilton, Nicole Ritchie e Lindsay Lohan fizeram com que o comportamento promíscuo e devasso ( o bom e velho “vou dar pra todo mundo”), o alcoolismo (que é escancarado no programa “the simple life” de Paris e Nicole, onde elas adoram tomar uns tragos fugindo do trabalho), e o desrespeito à lei, geralmente com drogas ou mais álcool envolvido e acabando em xilindró; se tornasse algo cativante, fazendo a juventude “antenada” (que não passa de um bando de idiotas alienados) copiar para ser respeitado, invejado, desejado e popular.

Eu, sinceramente não entendo isso, e até repudio. Mas não sou velho o suficiente para ser acusado de ter a mentalidade das antigas grações, que falam isso delas (Paris, Nicole e seus semelhantes) porque tenho alguma espécie de ranço dos anos 60. Pelo contrário. Eu tenho mízeros 16 anos, mas fui decentemente educado, e obtive durante minha vida uma boa dose de cultura, que me dá muito senso crítico para avaliar tais coisas.

Tanto que, vendo a biscatosa da Paris se achando na tv porque ficou mais famosa com um dos vários escandalos que a envolve (o caso que falo é o da fita de sexo dela), me deixou tão irado, e emputecido, que fiz com que meus pais cancelassem a tv a cabo; para garantir que não visse a cara dela de modo algum.

(justiça seja feita: depois de seis meses sem Discovery Channel e MTV, só TV Globo, fiz meus pais voltarem atrás)

Enfim, fica a dúvida no ar: como é que essas doidas, e a mídia podre das fofocas e dos tablóides, fizeram com que o feio fosse bonito?, como é que ser mau agora é virtude?

 essas respostas eu fico devendo…

novembro 26, 2007 at 4:12 pm 4 comentários

Gordinhos no paredão

Bem… hoje eu liguei a tv num canal de tv a cabo qualquer, e pra variar tava passando um comercial da Polishop, vendendo um mega-aparato de ginástica, que promete fazer perder X quilos com cinco minutos diários durante uma semana.

Também prometendo uma barriga de tanquinho, e corpitcho magro e torneado; essas geringonças, junto com os cremes anti celulite, falcidez e estrias, e os sucos “mega super power extra plus” de emagrecimento (todos da Polishop), formam uma parede de tijolos de argumentos irrefutáveis para ninguém ser gordo, obeso, flácido, rolha-de-poço, e outras formas de ser fora de forma.

Ou sera que todas essas geringonças, cremes e tubainas super-poderosas da Polishop, Brasil Connection e etc. são, na verdade, as provas cabais de que tem gente que tá tirando a gente de otário, vendendo essa tralha B.O. (bom pra otário) pra gente, que cai feito patinho nas promessas milagrosas que, para quem tem o minimo de conhecimento sobre corpo humano, são notavelmente impossíveis e ridiculas

 fica ao seu critério…

novembro 20, 2007 at 10:19 pm 2 comentários

a loucura inicial

hoje, ao entrar na net, mais para revisar meus e-mails do que para qualquer outra coisa, olhei pros favoritos do Internet Explorer e ví, lá em cima, abandonado, o serviço de blog que um conhecido meu usava, e que eu usei (em um blog que já deve ter até saído do ar, eu nunca mais atualizei); e bateu aquela vontade de fazer um blog…

acho que resolvi fazer esse blog mais por bobagem que por outro motivo. foi mais pra poluir a mente do povo ao meu redor que qualquer outro motivo, estender meus tentaculos malignos pelas mentes de criancinhas inocentes do orkut que para qualquer outra utilidade que um blog pode ter no universo paralelo da internet.

novembro 17, 2007 at 12:49 pm 2 comentários


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